Após quase uma década de crescimento
econômico e melhora na qualidade de vida da população, em 2014 o Brasil
afundou-se em uma crise da qual está sendo difícil emergir. Além do cenário de
estagflação (recesso econômico concomitante a um crescimento da inflação), o
Governo encontrou-se visivelmente incapacitado para lançar mão de políticas
fiscais e monetárias expansionistas para acelerar o crescimento. Primeiro
devido ao enorme déficit público adquirido, segundo devido à necessidade de
estabilizar os preços para não cair novamente em uma hiperinflação (como a que
ocorreu entre as décadas de 80 e 90).